domingo, 29 de março de 2015

Até quando amamentar o bebê?

Essa é uma dúvida que muitas mulheres possuem. Até quando devo amamentar o meu filho?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) recomendam o Aleitamento Materno Exclusivo até que a criança complete os 6 meses de vida, não sendo necessário oferecer água, chá, leite artificial ou outro alimento. 
Após esse período deve ser introduzida a Alimentação Complementar Saudável e a mãe deve complementar a alimentação da criança com o leite materno até os dois anos ou mais, dependendo de fatores como aceitação da criança (algumas demoram mais tempo para largar a mama), produção de leite.
Hoje quem conta um pouco de sua experiência com amamentação é Tereza Viana, mãe de Valentina, que atualmente está com 9 meses e ainda mama no peito.


"Amamentar para mim foi e ainda esta sendo algo especial, é um momento único, ter o poder de alimentar uma nova vida e especial. 
Para as mamães que tiverem a oportunidade de amamentar seus filhos não deixe de fazê-lo, pois amamentar vai aumentar o vínculo entre mãe e filho e fazer um bem enorme para a saúde de seu bebê. 
Foi muito importante receber orientações nos primeiros dias em casa, minhas mamas ficaram muito cheias de leite, fiquei muito preocupada, depois tudo foi uma maravilha, não tive nenhum problema e ainda tenho muito leite. 
As mães nao podem ter vergonha de amamentar e sim orgulho. Amamentar é um ato de amor".

sábado, 21 de março de 2015

Estudo brasileiro revela que Amamentação é responsável por QI mais elevado e maiores escolaridade e renda.

A amamentação traz vários benefícios a curto prazo, como crescimento e  ganho de peso de acordo com as médias estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e adotadas pelo Ministério da Saúde (MS), fortalecimento do vínculo entre mãe e filho, redu-ção da mortalidade infantil entre outros, mas  ainda estão sendo estabelecidos os benefícios que a amamentação traz a longo prazo.
Um estudo prospectivo lançado em 1982, em Pelotas, Brasil, reuniu informações sobre o aleitamento materno registradas no início da infância e de condições socioeconômicas dos participantes 30 anos após o início da pesquisa (nos anos de 2012 - 2013). 
Com base nessas informações os pesquisadores Cesar Victora e Bernardo Lessa Horta, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), estudaram o QI, o nível de escolaridade e a renda do grupo. 
Dos 5.914 recém-nascidos matriculados, foram entrevistadas 3.701 pessoas. Deste total o banco de dados possuía informações sobre a duração do aleitamento materno e QI so-mente de 3.493 participantes. 
Nas análises bruta e ajustada, as durações de amamentação total e aleitamento materno   predominante (a amamentação como a principal forma de nutrição com alguns outros alimentos) foram associados positivamente com o QI, nível de escolaridade e renda.
Os participantes que foram amamentadas por 12 meses ou mais apresentaram um quoci ente intelectual 4 pontos superior aos que mamaram por período inferior a um mês,     assim como maior nível de escolaridade (cerca de mais um ano) e um salário superior (em média mais 1/3) aos 30 anos de idade.
"O mecanismo provável que permite explicar os efeitos benéficos do leite materno na in  teligência é a presença de ácidos aminados saturados de cadeia longa, que têm um papel essencial no desenvolvimento do cérebro", relata o investigador Bernardo Lessa Horta.
Um dos aspectos importantes do estudo é que os participantes eram filhos de mulheres   de diferentes níveis sociais, ao contrário de estudos anteriores em que predominavam as classes menos favorecidas.A partir disso, foi possível observar que, no Brasil, os níveis de amamentação estão distribuídos deforma homogênea entre diferentes classes sociais, não sendo mais frequente entre mulheres com maior renda e escolaridade.
Este é o primeiro estudo no Brasil a mostrar o impacto no QI e o primeiro internacionalmente a verificar a influência na renda. O estudo foi divulgado nesta quarta-feira, 18, na publicação cientifica britânica "The Lancet Global Health".
 

quarta-feira, 18 de março de 2015

Eu amamentei!

O olhar profissional de quem trabalha com amamentação é técnico, mas deve envolver sentimento também, pois se trata de uma mãe com seus hormônios alterados, uma mulher que está mais sensível, preocupada com a saúde e o bem estar de seu filho e que necessita de toda atenção e carinho do mundo.

Hoje começamos os depoimentos da protagonista da Amamentação: A MÃE!
Convidei mulheres que acompanhei um pouco do processo de amamentação para serem as personagens reais dessa linda história que é Amamentar. 
Para algumas foi mais fácil que para outras, afinal, cada organismo é único e tem suas particularidades, seus limites.

O depoimento de hoje é da minha amiga Laura Sarmento.

"É muito gratificante ver meu Arthur hoje com um aninho crescendo saudável, graças a amamentação que foi extremamente fundamental desde os primeiros dias de vida.
Quando o Arthur nasceu os médicos disseram que ele não conseguiria mamar por ser muito pequeno, logo a médica pediu que comprássemos o leite artificial, fiquei bastante preocupada, pois meus seios doíam com tanto leite, liguei para minha amiga Nathália, que prontamente nos auxiliou, nos dando todo o suporte no próprio hospital, fazendo massagens, ensinando-me a amamentar, e estimulando o Arthur a mamar. 
Até hoje amamento o Arthur e continua sendo muito prazerosa essa relação mãe x filho. Agradeço imensamente a essa profissional, que calmamente me orientou e acompanhou o Arthur até o 6º mês de vida".




Arthur com seus pais, Laura e Bebeto. A presença do pai durante essa fase é super importante, torna tudo mais fácil!

terça-feira, 17 de março de 2015

Registro Civil de Nascimento - Um direito que dá direitos!

Hoje falaremos sobre o Registro Civil de Nascimento, gratuito para todos os brasileiros e garantido pela lei nº 9.534/97. 
Você sabe onde registrar seu filho? Sabe que para cada Estado Civil dos pais os documentos solicitados variam? Isso mesmo, para que você não dê várias viagens perdidas, seguem as informações que você precisa. E uma dica que pode ajudar muito, no Hospital Universitário Materno Infantil, Centro de São Luís, você pode fazer o Registro da criança, mesmo que a mesma não tenha nascido naquela maternidade. O cartório fica no 2º andar do Hospital.
Onde a criança pode ser registrada?

- Na maternidade que nasceu (se o serviço for oferecido)
- Cartório de Registo Civil no local onde a criança nasceu ou onde a família mora.
Documentos necessários: 
1º Caso: Pais Casados
Via amarela de Declaração de Nascido Vivo (DNV) fornecida pela maternidade/hospital e a certidão de casamento,sendo necessária a presença do pai ou da mãe.
2º Caso: Pais Não Casados
Via amarela de Declaração de Nascido Vivo (DNV) fornecida pela maternidade/hospital e documento de identidade do pai e da mãe que tenha foto e seja válido em todo território nacional (Carteira de identidade, de trabalho). É necessária a presença do pai e da mãe. Se o pai não puder ir junto, o regist

ro só terá o sobrenome do pai se tiver uma procuração pública dele para isso, ou portar a certidão de nascimento. Se a mãe não tiver essa procuração, ela pode fazer o registro em seu nome apenas e, a qualquer tempo, o pai pode comparecer ao cartório e registrar a paternidade.
3º Caso: Criança que não nasceu em hospital/maternidade e não tem a Declaração de Nascido Vivo (DNV) 
O registro civil deve ser feito acompanhado por duas testemunhas maiores de 18 anos que confirmem a gravidez e o parto.
4º Caso: Pais menores de 16 anos
Os pais deverão comparecer ao cartório acompanhados dos avós da criança.
5º Caso: Pais que não possuem o registro civil
Estes pais precisam primeiro se registrar para em seguida registrar o filho ou a filha.
Garanta o direito de seu filho!!!

domingo, 15 de março de 2015

Amamentação na primeira hora de vida

Amamentar na primeira hora de vida é uma ação importantíssima para criança e para mãe, servindo de estímulo para a descida do leite e contribuindo para o sucesso do aleitamento materno exclusivo, responsável pela redução da mortalidade infantil.

A amamentação na primeira hora de vida é garantida pela PORTARIA Nº 371, DE 7 DE MAIO DE 2014, que institui diretrizes para a organização da atenção integral e humanizada ao recém nascido (RN) no Sistema Único de Saúde (SUS).

O Art. 4º diz que "Para o RN a termo com ritmo respiratório normal, tônus normal e sem líquido meconial, recomenda-se:
I - assegurar o contato pele a pele imediato e contínuo, colocando o RN sobre o abdômen ou tórax da mãe de acordo com sua vontade, de bruços e cobri-lo com uma coberta seca e aquecida, Verificar a temperatura do ambiente que deverá estar em torno de 26 graus para evitar a perda de calor;
II - proceder ao clampeamento do cordão umbilical, após cessadas suas pulsações (aproximadamente de 1 a 3 minutos), exceto em casos de mães isoimunizadas ou HIV HTLV positivas, nesses casos o clampeamento deve ser imediato;
III - estimular o aleitamento materno na primeira hora de vida, exceto em casos de mães HIV ou HTLV positivas;
IV - postergar os procedimentos de rotina do recém-nascido nessa primeira hora de vida. Entende-se como procedimentos de rotina: exame físico, pesagem e outras medidas antropométricas, profilaxia da oftalmia neonatal e vacinação, entre outros procedimentos;"